INTEGRANTES DO CENTRO SOCIAL VISITAM EXPOSIÇÃO FRIDA e DIEGO

   Dia 31 de maio de 2019, os adolescentes do Centro Social Nossa Senhora do Rosário, foram convidados a participar da Exposição realizada pela ETEC de Santa Cruz das Palmeiras, sobre “FRIDA e DIEGO.

   Antes de levá-los á exposição foi realizada uma roda de conversa com a turma, sobre quem era Frida Kahlo e Diego Rivera.

   Frida (1907-1954) foi uma pintora mexicana conhecida por seus autorretratos de inspiração surrealista e também por suas fotografias.

   Desde pequena teve uma saúde debilitada e com seis anos contraiu poliomielite que lhe deixou uma sequela no pé. Com 18 anos, sofreu um grave acidente de ônibus que a deixou um longo período no hospital.

  Apesar de deprimida e incapacitada de andar, Frida passou a pintar sua imagem, com um espelho pendurado na sua frente e um cavalete adaptado para que pudesse pintar deitada.

   Sua primeira pintura foi “Autorretrato em um Vestido de Veludo”, dedicado a Alejandro Gómez Arias, seu ex-noivo.

   Recuperada, Frida passa a estudar desenho e modelagem na Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México. Em 1928, filiou-se ao Partido Comunista Mexicano, onde conheceu Diego Rivera, um importante pintor do “Muralismo Mexicano”.

   Em 1929, com 22 anos, Frida Kahlo casa-se com o Diego Rivera e em 1930, foi com o marido para os Estados Unidos, onde ele realizava exposições e ficou por lá até 1934, logo após retorna ao México e nessa mesma época tem os dedos dos pés amputados.

   Nesse meio tempo, Frida sofreu dois abortos espontâneos, que a abalaram muito.

   Em 1935, Frida e Rivera se separam. Rivera se relaciona com a irmã de Frida, Cristina. Logo depois, Frida e Rivera voltam a viver juntos. Em 1936, Frida passa por nova cirurgia no pé e, sofre com fortes dores na coluna. Mesmo debilitada, continua pintando.

   Em 1937, Frida conhece Leon Trotski, que se refugiou em sua casa em Coyoacán, no México, junto com sua esposa Natália Sedova. Em 1939, Frida e Rivera se separam definitivamente

   Em 1939, já separada do marido, Frida expõe em Nova Iorque e em Paris. Nessa época, entra em contato com Pablo Picasso e Wassily Kandinsky. O Museu do Louvre adquire um de seus autorretratos.

   Apesar de passar por diversas cirurgias e usar um colete de gesso em consequência do acidente, Frida não parava de pintar. Sua obra recebia influência da arte indígena mexicana. Pintava paisagens mortas e cenas imaginárias. Usava cores fortes e vivas, explorando principalmente os autorretratos. Frida Kahlo era também aficionada por fotografia, hábito que herdou de seu pai e do seu avô materno, ambos, fotógrafos profissionais.

   Frida Kahlo lecionou artes na Escola Nacional de Pintura e Escultura, recém-fundada na cidade do México. Foi uma defensora dos direitos das mulheres, tornando-se um símbolo do feminismo. Em agosto de 1953, Frida tem uma perna amputada na altura do joelho devido a uma gangrena.

   Deprimida, viveu os últimos anos de sua vida na Casa Azul, no México, que em 1958, passou a abrigar um museu em homenagem à pintora.

   Frida Kahlo faleceu em Coyoacán, no México, no dia 13 de julho de 1954.